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Thursday, October 25, 2007

~ Tour Nacional & Press Release Sean Riley & The Slowriders - Concerto 03 Novembro


www.myspace.com/seanrileymusic

Todos os clássicos têm uma história que justifica o mito, e a de Farewell, o disco de estreia de Sean Riley & The Slowriders, começou no dia 3 de Março de 2006. Era o concerto do vigésimo aniversário da Rádio Universidade de Coimbra (RUC), o Teatro Académico de Gil Vicente estava quase cheio para assistir ao concerto do sueco Ernesto. Na primeira parte anunciava-se o debutante Sean Riley acompanhado por dois membros da RUC, Filipe Costa (recém dissidente dos conimbricenses Bunnyranch) nos teclados/harmónica e Bruno Simões na melódica/laptop. Aos primeiros acordes de “Let Them Good Times Roll” a surpresa instalou-se e quando a voz envolvente de Sean Riley surgiu a plateia rendeu-se. Há associações imediatas a Bob Dylan, Nick Drake, Tim Buckley e Leonard Cohen. No final do concerto lá estava o convite para a gravação de um disco, que a banda recusou.

Na semana seguinte conheci Wout Straatman, engenheiro de som holandês que procurava na zona de Coimbra instalações para um novo estúdio. Trocámos ideias, conheci os seus estranhos métodos de trabalho na área da produção musical, sugeri locais para o estúdio e não nos voltámos a encontrar.

Alguns meses mais tarde, fui procurado pela banda, que tinha reconsiderado a proposta e ansiava pela gravação do disco debutante. Com a brevidade que se impunha assisti a um ensaio deste curioso trio. Sean Riley é detentor de uma voz de múltiplas virtudes e notável projecção, simultaneamente versátil e encantadora. A sua guitarra destila meio século da história do pop/rock. Os Slowriders são só dois, mas naquela sala pareciam multiplicar-se. Bruno Simões alterna entre o baixo e a melódica e Filipe Costa é um “one man band” em potência. As canções são intensas e pessoais, de inspiração folk sujeitas a arranjos de um sóbrio bom gosto.

Após o ensaio falámos de estúdios, orçamentos e produtores…Lembrei-me de Wout Straatman e após o primeiro encontro não foi difícil convencer a banda. Próximo passo, rumar até os Estúdios Mastermix em Tentúgal para começar a gravação de Farewell.

Farewell é dotado duma energia espontânea, pungente, constituindo uma arma eficaz contra a monotonia. À medida que avançamos nas sonoridades etéreas do álbum descobrimos uma fabulosa colecção de 11 canções, todas elas candidatas a hinos intemporais. Sean Riley, um songwriter com uma maturidade invulgar para um estreante, coloca a força da sua composição na simplicidade das letras, nas guitarras acústicas e na intensidade dos elaborados arranjos criados pelos Slowriders. São 40 minutos que nos revelam um disco coeso, inspirador, onde todos os instrumentos parecem estar no lugar certo.

A força que este conjunto de magníficas canções transporta faz de Farewell um álbum notável, ao nível de clássicos fundamentais como “The Velvet Undergound & Nico” e “The Queen Is Dead” dos Smiths.

Nos próximos tempos será difícil descolar dos ouvidos canções como “Moving On”, “Harry Rivers”, “Lights Out” ou “Marble Arch”.

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